Pérola: Conheça os diferentes tipos e as suas características!

pérola

A pérola é o resultado final de um processo único na Natureza que a transforma numa gema de beleza única e preciosa. Uma vez que a sua formação natural é algo bastante raro, foram surgindo diferentes tipos de pérolas, acompanhados de dificuldades em distingui-los e em perceber a sua verdadeira origem.

A pensar nas dúvidas que podem surgir aquando da aquisição ou identificação de uma gema, elaboramos um artigo onde abordamos os diferentes tipos de pérolas e quais as suas características distintivas.

Pérola

1- Pérola natural

 

A pérola natural é aquela que é formada por ostras ou outros moluscos, durante um processo natural e sem qualquer intervenção humana. Esta gema tem origem num evento raro que acontece quando uma ostra ingere algo considerado nocivo para o seu organismo. Pode ser um grão de areia ou até um pequeno peixe!

Quando tal acontece, o molusco começa a produzir uma reação química contra aquele corpo estranho, originando a formação da pérola. Durante este processo, a ostra segrega um nácar sobre o “inimigo”. Com o passar do tempo, essa excreção forma a superfície da pérola.

Este processo, além de lento (pode demorar vários anos), é raro, pois nem todas as ostras geram pérolas durante esta reação. Por isso, o valor desta gema única é extremamente elevado.

Nos dias de hoje, encontrar pérolas naturais é difícil, o que faz com que este tipo seja considerado o mais valioso de todos. Uma vez que, desde 1916, a pesquisa de pérolas naturais foi deixada de lado, só por obra do acaso ou com muita sorte se encontram algumas. Para tentar colmatar esta situação, um outro tipo de pérola tem sido cultivado, dando ânimo ao mercado destas gemas.

Pérola

2- Pérola cultivada

 

As pérolas cultivadas, tal como as naturais, são produzidas por ostras ou outros moluscos. No entanto, a diferença é que esta conceção tem na sua base a intervenção humana. Ou seja, este tipo de pérolas é produzido através da inserção de uma pequena esfera de nácar na concha do molusco. A partir dessa introdução, a ostra é estimulada a produzir a pérola, que é posteriormente retirada de seu interior.

Este processo é mais acelerado do que a produção natural. As semelhanças entre os dois tipos de pérola são tão acentuadas que a maioria dos compradores não consegue diferenciá-las. A distinção torna-se possível apenas ao microscópio, uma vez que as pérolas cultivadas têm algumas características diferenciadoras, mas minúsculas.

Atualmente, este tipo de gema é o que mais se encontra no mercado das pérolas. O seu valor varia de acordo com o tamanho da pérola e a qualidade do nácar inserido no organismo da ostra.

 

Pérola

 

3- Pérola sintética

 

Graças ao desenvolvimento da tecnologia e das pesquisas no campo da genética, o Homem conseguiu criar “clones” das gemas naturais, dando origem às pérolas sintéticas. Estas são formadas a partir da pulverização do material das pérolas naturais.

O resultado deste procedimento é posteriormente fundido e cristalizado, resultando na pérola sintética. A pérola Shell é um exemplo deste tipo de gemas, sendo uma imitação perfeita da pérola natural e da cultivada.

É importante salientar que as pérolas sintéticas não são iguais às artificiais. Estas últimas são produzidas com esferas de vidro ou plástico. Ao contrário das sintéticas, estas são obtidas a partir de uma “cópia” do processo natural. Apesar de ser produzida em laboratório, a gema sintética tem propriedades físicas muito semelhantes à pérola natural. Razão pela qual também é muito valiosa.

 

Pérola

 

Depois desta explicação sobre os diferentes tipos de pérolas existentes no mercado, perceberá certamente porque são tão únicas e terá uma noção de como podem ser distinguidas. Assim, quando pensar em adquirir um acessório que contenha esta gema de beleza tão rara, terá mais consciência das diferentes características e do seu valor.

 


 

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