O que são pedras preciosas e pedras semipreciosas?

pedras preciosas

Qual a diferença entre pedras preciosas e semipreciosas? Descubra as características de cada uma!

O que distingue uma pedra preciosa de uma pedra semipreciosa? Essas definições foram criadas no período da Antiguidade e prevalecem até os dias de hoje. Mas muitos não sabem as propriedades dessas pedras e suas diferenças (ou se há alguma diferença). Quer acabar com essas dúvidas? Então confira nossas informações!

Pedras preciosas X pedras semipreciosas:

Muitas pessoas ainda se perguntam o que são pedras preciosas, ou mesmo qual a diferença entre pedras preciosas e pedras semipreciosas. Na verdade, o conceito de pedras preciosas era muito utilizado já no período da Antiguidade. Naquela época, essa denominação não era baseada em argumentos científicos, mas apenas nos costumes da sociedade. Segundo o nome criado, as pedras preciosas seriam aquelas pedras raras mais procuradas pela população e, portanto, mais valiosas, devido ao maior grau de beleza.

Já o conceito de pedras semipreciosas passou a ser usado mais durante o século XX para chamar aquelas pedras que, apesar de não serem dotadas do mesmo grau de beleza, raridade ou até popularidade, também eram bem valiosas. Esse conceito ficou muito famoso na época em que apareceu, sendo ainda usado por várias pessoas, ainda que especialistas já rejeitem essas ideias.

As pedras mais consensualmente consideradas preciosas são: rubi, diamante, esmeralda e safira, enquanto as pedras semipreciosas seriam: opala, ametista, água-marinha, dentre outras.

Pedras preciosas e pedras semipreciosas na Gemologia:

Diferentemente do que muitos acreditam, as definições que estabelecem diferenças entre esses dois conceitos não são baseadas em argumentos científicos. Então, na verdade, a diferença entre pedras preciosas e pedras semipreciosas não diz respeito à melhor ou pior qualidade de uma ou outra, e sim do nível de raridade preferência das pessoas com cada uma delas.

Segundo a Gemologia, não há diferenciação científica entre as pedras chamadas de preciosas e semipreciosas. A beleza da gema deve ser definida por vários fatores, como o brilho, cor, transparência, efeitos ópticos especiais – como a variação de cores, dispersão da luz e opalescência – durabilidade, lapidação, peso, composição química, etc.

Mas, então, qual a diferença entre essas gemas? A resposta está no fato de como essas gemas são encontradas e, também, o próprio valor que as pessoas atribuem a elas, ou seja, na valoração feita pela moda. De forma geral, quase todas as pedras conhecidas como semipreciosas são mais fáceis de serem encontradas do que as chamadas pedras preciosas.

Além disso, por mais que o que determine a beleza e o valor de uma gema seja uma série de fatores da Gemologia, é impossível negar a influência da moda nessas decisões. Sendo assim, a preferência que a maioria das pessoas apresenta por certas pedras também irão influir no seu valor, já que a procura poderá ser maior do que a oferta.

Contudo, considerando toda a história dessas terminologias e a falta de fundamentos científicos para os seus estabelecimentos, a maioria dos gemologistas condenam essas definições e propõe o uso do termo “gema” para se referir a todas as pedras, sejam elas consideradas preciosas ou semipreciosas.

Principais exemplos de gemas preciosas:

Diamante:

O diamante é uma das pedras preciosas mais populares e valiosas de todo o mundo. Ele é composto inteiramente por carbono e tem uma totalidade incolor que às vezes pode apresentar nuances amarelas, rosas, azuis e mesmo verdes.

A dificuldade de extração torna essa gema muito rara e, portanto, muito valiosa. Além disso, é muito usado em anéis de noivado e casamento para simbolizar a força do amor que não pode ser destruído, já que um diamante só pode ser quebrado por outro.

Rubi:

O rubi também é uma pedra preciosa bem rara e considerada muito bela graças a sua cor vermelha. Seu significado é atribuído a coragem e liderança.

Esmeralda:

A gema conhecida como Esmeralda é uma variação do Berílio verde. Sua cor é resultado do excesso de cromo, um elemento químico encontrado na natureza. Nos tempos da Antiguidade, essa pedra era considerada sagrada e, por causa disso, era a mais desejada por todos. A Esmeralda ainda representa a jovialidade, inteligência e capacidade de se expressar bem.

Safira:

A Safira é muito conhecida pelo seu tom azul, porém ela pode ser incolor, amarela, púrpura, rosa, entre outras tonalidades. Esta gema é uma variedade de coríndon, de qualidade gemológica que não seja vermelha (a variedade vermelha do coríndon é o Rubi).

Também é muito conhecida por ser a gema do anel de noivado que o Príncipe William ofereceu a  Kate Middleton.

A Safira transmite serenidade, tranquilidade e paz.

Água marinha:

Semelhante a Esmeralda, a Água marinha também é resultado de uma variação do Berílio, só que dessa vez na cor azul. Sua tonalidade é resultado da presença do ferro. Durante muito tempo ela foi utilizada como amuleto da sorte por marinheiros, proporcionando coragem.

Opala:

A gema Opala apresenta uma grande variação de cores, que vão desde o branco até o cinza, encontrando-se também nas cores laranja e azul. Apresentam um brilho inconfundível é considerada por muitos como uma pedra que proporciona boas energias e harmonização do corpo com a mente, assim como paz, sabedoria e criatividade para quem a utiliza.

Depois de ter conhecido melhor a história das pedras preciosas e pedras semipreciosas, nada de fazer confusão entre os termos! Lembre-se: esses conceitos não foram elaborados em bases da gemologia e nenhum outro tipo de ciência, e sim a partir de como essas pessoas consideravam essas gemas e como elas eram encontradas na natureza.

Ainda que o termo seja popular, é preciso lembrar que não se atribui mais a eles o conceito de pedras superiores e inferiores. Não deixe de lembrar-se disso na hora que for escolher sua gema preciosa!

 

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